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VACINA ANTI RABICA

28-10-2010 16:54

 

Raiva humana coloca autoridades de saúde em alerta

A raiva é uma doença transmitida principalmente por cães, gatos e morcegos. Quando a raiva é transmitida ao homem, é quase sempre letal. A transmissão da doença acontece quando o vírus, presente na saliva do animal infectado, penetra no organismo, através da pele ou mucosas. Isso pode acontecer por meio de mordidas, arranhões, lambidas ou pelo contato com a mucosa dos animais contaminados. No meio rural, o morcego do tipo hematófago, que se alimenta de sangue, é o maior transmissor da doença para humanos, bovinos, eqüinos, suínos e macacos.

Quando os sintomas da raiva se manifestam em humanos, é quase impossível tratar e curar. Todo o tratamento tem que ser feito durante o período de incubação da doença, no prazo de dez dias a dois meses após a agressão. Qualquer pessoa que for mordida por um animal silvestre deve, imediatamente, procurar atendimento em uma unidade de saúde mais próxima, para ser medicada.

Saiba mais...

Como evitar

Como tratar

Quais os sintomas

O que o MS tem feito

Surto de raiva no Maranhão


Como evitar

Além da vacinação dos animais domésticos, você pode procurar a secretaria de saúde do município para capturar os animais de rua, que podem portar a doença. Nas cidades, caso você perceba a presença de morcegos, deve-se notificar o departamento de zoonoses. A lgumas medidas simples podem diminuir o contato com animais portadores da doença. Por exemplo, deve-se iluminar as áreas externas das casas, colocar telas nas janelas, portas e buracos. Fechar os porões, cômodos poucos utilizados ou que permitam o alojamento desses animais. Os morcegos utilizam também, como moradia, os forros do telhado, garagens, casas de máquinas de elevadores, caixas de persianas, edifícios abandonados, copas e troncos ocos de árvores.

Como tratar

Lavar imediatamente o local com muita água e sabão ou detergente e em seguida passar álcool. Quanto mais rápido a ferida é lavada, melhor é a eliminação do vírus do local afetado. Em seguida, deve-se procurar imediatamente um posto de saúde para orientação e tratamento preventivos contra a raiva. O mais indicado às pessoas que vivem o risco de agressão por morcegos é a vacina anti-rábica após a mordida. Entretanto, em algumas situações de surto, por exemplo, a imunização pode ser feita antes das agressões. É importante que diante de uma agressão, saibam-se dados sobre o animal, se ele teve contato com outros animais, e, principalmente, se a agressão ocorreu após animal ter sido incomodado  retirado o alimento, acordado subitamente, etc. Uma vez havendo uma causa justificável para a agressão, a raiva passa a ser pouco provável. Após a agressão, o tratamento mais indicado é soro e a vacina antes que a doença faça progressão para o sistema nervoso.

Quais os sintomas

O primeiro sintoma é febre pouco intensa (38º) acompanhada de dor de cabeça e depressão. Em seguida, a temperatura torna-se mais elevada, indo de 40º a 42º acompanhada de mal-estar, formigamento, perda de sensibilidade no local agredido e náuseas. Durante três dias, em média, a vítima fica inquieta e agitada. No período de extrema excitação, ela pode apresentar ataques de terror e depressão, tendência à gritaria e agressividade, com acessos de fúria, acompanhados de alucinações visuais e auditivas, além de baba e delírio.

No próximo estágio da evolução da doença, o i nfectado torna-se hidrófobo e não consegue beber água, sofre espasmos (contração involuntária e não ritmada do músculo) dolorosos na laringe e faringe e passa a respirar e engolir com dificuldade. Os espasmos estendem-se a outros músculos depois. Nota-se a paralisia flácida da face, tronco, extremidades dos membros, língua, músculos da deglutição e oculares. A raiva lesa o sistema nervoso central e leva à morte o infectado após sua curta evolução .

Em caso de cão raivoso, há uma mudança comportamental que chama bastante a atenção. Um cão dócil começa a atacar todas as pessoas sem motivo, rejeita inclusive a alimentação. Começa também a se esconder, parece desatento e, às vezes, não atende ao próprio dono.

O que o MS tem feito

O Ministério da Saúde estabeleceu novas estratégias para controle da raiva no país. A vacinação de animais domésticos é a única forma de se conseguir a imunidade contra a raiva. O Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias municipais e estaduais de saúde, realiza campanhas anuais de imunização de animais em todo o país para controle da doença. O Ministério tem como meta eliminar a raiva transmitida por animais domésticos até 2010 . No ano passado, foram registrados 30 casos de raiva humana, apenas seis por animais domésticos.

Em 2004, o Ministério gastou, com a vacinação anti-rábica canina (VARC), R$ 24,5 milhões, com a vacina anti-rábica humana (VARH) R$ 37,8 milhões e mais R$ 3,3 milhões, destinados à compra de soro anti-rábico (SAR), utilizado no tratamento pós-exposição à doença. Deve-se aplicar a vacina anti-rábica em animais sadios a partir do terceiro mês de vida, ou em filhotes de mães vacinadas a partir dos seis meses. A dose tem que ser repetida anualmente.

Surto de raiva no Maranhão

Um surto de raiva humana no estado do Maranhão deixa autoridades de saúde em alerta. 24 pessoas morreram por causa da doença, sendo 17 delas na área rural do município de Turiaçu (320 km São Luís), povoado Antônio Dino e outras sete das cidades de Apicum-açu, Bacuri, Bequimão, Cedral, Guimarães, Mirinzal, Pedro Rosário, Porto Rico do Maranhão e Serrano do Maranhão.

Neste ano, o estado registrou ainda outras sete mortes, em Godofredo Viana, Carutapera, Cândido Mendes, cidades quase vizinhas, na divisa com o Pará, onde 15 morreram na cidade de Augusto Corrêa (256 km de Belém). Investigação epidemiológica revelou que o surto no Maranhão aconteceu pelo ataque de morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue.

O Ministério da Saúde, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) e as secretaria municipais das cidades envolvidas, realizam a vigilância de mortes de animais suspeitos e a busca de novos casos em humanos. Mais de 1.350 pessoas já foram vacinadas (são cinco doses em um período de 28 dias) para evitar o desenvolvimento da doença que não tem cura. A população dos municípios das áreas vulneráveis à doença é de pouco mais de 161,2 mil habitantes. Os profissionais envolvidos na captura de morcegos também estão sendo vacinados.  


 

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